Optou-se por um edifício de um piso, localizando áreas de actividades, refeições, direcção e serviços num corpo mais volumoso, virado para a Av. do Colégio, e a área de quartos em três outros corpos, menos volumosos mas mais compridos. A área de quartos remeteu-se deste modo para zonas mais recatadas.

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O traçado da projecção horizontal do edifício procurou na geometria do edificado próximo as linhas orientadoras que o dotassem de um sentido urbano mais rico do que o que seria obtido pela resposta directa ao Programa. A particular rigidez funcional de um edifício desta natureza, cuja compartimentação e carácter repetitivo resultam, fundamentalmente, dos constrangimentos legais, regulamentares e económicos, conduziram as opções de projecto a uma certa austeridade formal. Procurando uma escala que se adequasse à zona de vivendas que se estende para lá da Av. do Colégio, trouxe-se um volume mais elevado até ao alinhamento dos muros da Escola EB1/JI, volume esse, que ajuda a compor o largo que antecede a entrada principal no edifício.

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Importante num edifício com esta função e com uma área de implantação consideravelmente extensa, é a relação entre cheios e vazios, isto é, a dotação dos espaços interiores de correspondência funcional e visual com pátios, alguns deles arborizados e ajardinados, na tentativa de contrabalançar o carácter repetitivo e contido dos elementos arquitectónicos.

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A área bruta do edifício é de 2775 m2 dimensionados para acolher 60 camas, 50 utentes de Centro de Dia e 125 utentes de apoio domiciliário